No meu pequeno repertório, que não se compara ao seu, acredito que uma história ou conto para se caracterizar como tal, deve ter um início, meio e fim, independente da sua ordem. Este conto não possui nenhum apoio. Pode ser tudo, e não ser nada. Omite. Mascara. Cria lacunas que podem ser completadas de qualquer maneira. Não sei se este é o verdadeiro motivo de um conto existir, e se esta é realmente a intenção de quem o escreve. Se fosse assim, escrever "foi e morreu", sob esta ótica, seria um conto. Correto? Bom. Esta é minha opinião... mas não sou o dono da razão e nem pretendo ser. Apenas questiono pelo simples motivo de que elogiar sem questionar é fácil, difícil é argumentar, discutir e construir. (este foi um comentário para os comentaristas passivos, se é que você me entende).
Nem românticos, nem taciturnos e nem pessimistas, quem marcou agora foi a oposição hehe (brincadeira).
Quanto ao repertório, não existe maior ou menor. Estamos todos no mesmo barco, mas cada um olhando para um lado.
Felipe, entendo a sua visão sobre começo, meio e fim. Mas se formos pensar assim, o neo-realismo (principalmente o italiano) não existiria, esses filmes são apenas fragmentos de uma vida e não necessariamente apresentam desfecho como a indústria hollywoodiana.
Na literatura, nem tudo acaba e nem tudo começa, ainda mais na curta vida de um microconto. O que seria de Augusto Monterroso se essa máxima fosse uma regra?
Obrigado pela discussão sadia e construtiva. Que venham mais.
Felipe A. Carriço disse:"(este foi um comentário para os comentaristas passivos, se é que você me entende)."
Bino é uma cilada ... #bejomeliga
Silvia disse…
Lendo o microconto,a primeira imagem que veio a minha mente,foi a fotografia da capa do livro Khady Mutilada,tem um olhar triste e forte,minha interpretação segue esse contexto,das meninas africanas que sofrem mutilações genitais. Besos
silvia de novo disse…
Vc tá lendo contos de Hemingway?!?,eu queroooo,li o Velho e o Mar,agora quero assistir o filme.
Comentários
Meio forçado esse hein. Acho que o contexto nem sempre pode ser mutilado. A idéia pode até ser boa, mas perde força, manja?
A que mutilação refere-se o autor?
Aos românticos que perderam o coração?
Aos taciturnos que perderam um membro?
Aos pessimistas que perderam a esperança?
Qual a sua visão?
Acho q esse microconto é muito funcional e depende de cada ponto de vista.
Este conto não possui nenhum apoio. Pode ser tudo, e não ser nada. Omite. Mascara. Cria lacunas que podem ser completadas de qualquer maneira.
Não sei se este é o verdadeiro motivo de um conto existir, e se esta é realmente a intenção de quem o escreve. Se fosse assim, escrever "foi e morreu", sob esta ótica, seria um conto. Correto?
Bom. Esta é minha opinião... mas não sou o dono da razão e nem pretendo ser. Apenas questiono pelo simples motivo de que elogiar sem questionar é fácil, difícil é argumentar, discutir e construir. (este foi um comentário para os comentaristas passivos, se é que você me entende).
Flw.
Quanto ao repertório, não existe maior ou menor. Estamos todos no mesmo barco, mas cada um olhando para um lado.
Felipe, entendo a sua visão sobre começo, meio e fim. Mas se formos pensar assim, o neo-realismo (principalmente o italiano) não existiria, esses filmes são apenas fragmentos de uma vida e não necessariamente apresentam desfecho como a indústria hollywoodiana.
Na literatura, nem tudo acaba e nem tudo começa, ainda mais na curta vida de um microconto. O que seria de Augusto Monterroso se essa máxima fosse uma regra?
Obrigado pela discussão sadia e construtiva. Que venham mais.
Abraço.
Bino é uma cilada ... #bejomeliga
Besos
Estou lendo sim. Tem coisa boa. E a gente precisa se encontrar para bater um papo.
Saudades de você por aqui.
Microbeijos.
Rs...
Muito bom cara :)
Grande abraço!!
Lucas