Sem título
De um lado da agência de publicidade, um grupo discute como será o final de semana no Chile, o ponto mais relevante da conversa deve passar por Santiago, no mínimo. Frio, neve e aluguel de carros são outras coisas que fazem o assunto se afastar do contexto. Mais ao lado, um novo grupo discute onde será a balada de quinta-feira, quem vai com quem, no carro de quem e daqui, a mais ou menos quatro metros, dá pra perceber que sozinho não vai ninguém. Logo a frente, com menos intensidade, mas não com menos importância, é possível visualizar sobre uma caixa cinza, onde um logo em formato de maçã mordida se destaca, um assistente de arte cantando em parceria com a banda do fone, ao mesmo tempo em que fuzila um layout qualquer. No planejamento, ao fundo, é possível ver brainstorms e brainstorms transfigurados em flip charts, ao passo que a impressora não para de cuspir artes cada vez mais finais, prontas para irem às ruas. E eu aqui, em uma busca constante e frenética, por uma simples, inteligente, vendedora, aprovável e não desgastada, ideia para um título.
Comentários
Beijo
Cuspindo artes cada vez mais finais... Muito bom!
Calma cara, vc consegue um título. HEHE
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ontem vi uma entrevista do Tarantino, é aquele que é sua versão cineasta.
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bjo!
Quer um conselho? Vai pra balada com teus amigos do lado.
Bom texto, Tiagão.
A rotina de redator muitas vezes é solitária. Ficamos esperando por insight's, pensando, lendo... A busca de um título matador! =)
Viu a entrevista da minha versão cineasta onde?
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Valeu Kenzo, e estou cogitando a balada hehe.
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Bota solitária PC. Valeu pela visita.
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Rodrigão, estou fazendo o possível para não pirar, mas acho que isso está me fazendo pirar mais ainda.
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Pedrão, pra esse título eu nem pensei muito hehe.
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Microabraço a todos.
Microabraço.