Pecados íntimos (e uma infeliz tradução)
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Um filme no qual os personagens apresentam uma evolução lenta, gradativa e degradante de seus desejos e sensações oprimidos.
Não entenda isso como uma crítica, pelo contrário, esse é o melhor detalhe do longa. Os papéis de Sarah, Brad e Ronald, respectivamente representados por Kate Winslet, Patrick Wilson e Jackie Earle Haley, sendo Kate e Jackie indicados ao Oscar, são os de mais destaque. Não pelo fato de ser o trio protagonista, isso seria óbvio, mas pelo desenrolar de suas características.
O diretor Todd Field consegue oscilar os três entre mocinhos e vilões de uma forma suave e agradável. A história é simples, mas o que justifica os 130 minutos de duração são justamente essas oscilações e evoluções. Os personagens ao longo da projeção vão ganhando características fortes, e aos poucos, nos fazem coniventes com determinados atos.
Ponto para a adaptação do livro de Tom Perrotta e ponto para as interpretações. Little Children como é o título original, ou, Criancinhas em livre tradução, faz também uma ótima alusão as infantilidades cometidas por todos, tanto os personagens e suas atitudes inconsequentes, como nós, álibis das imaturidades alheias.
Pecados Íntimos não fica um nome ruim, mas o original cairia muito melhor no contexto. O filme não é o melhor que eu assisti no ano até agora, mas vale muito conferir pelos pontos positivos.
Um filme no qual os personagens apresentam uma evolução lenta, gradativa e degradante de seus desejos e sensações oprimidos.
Não entenda isso como uma crítica, pelo contrário, esse é o melhor detalhe do longa. Os papéis de Sarah, Brad e Ronald, respectivamente representados por Kate Winslet, Patrick Wilson e Jackie Earle Haley, sendo Kate e Jackie indicados ao Oscar, são os de mais destaque. Não pelo fato de ser o trio protagonista, isso seria óbvio, mas pelo desenrolar de suas características.
O diretor Todd Field consegue oscilar os três entre mocinhos e vilões de uma forma suave e agradável. A história é simples, mas o que justifica os 130 minutos de duração são justamente essas oscilações e evoluções. Os personagens ao longo da projeção vão ganhando características fortes, e aos poucos, nos fazem coniventes com determinados atos.
Ponto para a adaptação do livro de Tom Perrotta e ponto para as interpretações. Little Children como é o título original, ou, Criancinhas em livre tradução, faz também uma ótima alusão as infantilidades cometidas por todos, tanto os personagens e suas atitudes inconsequentes, como nós, álibis das imaturidades alheias.
Pecados Íntimos não fica um nome ruim, mas o original cairia muito melhor no contexto. O filme não é o melhor que eu assisti no ano até agora, mas vale muito conferir pelos pontos positivos.
Comentários
ps.: o melhor é saber que vc tava se divertido com o velho Buko. Sou das mais incultas leitoras, para mim
Só Bukowski salva!
E o velho "Buko" é bom sim.
Já que esse não foi o melhor, poderia me falar qual foi o que mais gostou este ano?
=D
Então, não vou saber precisar qual foi o melhor, mas O Homem Elefante do Lynch está bem perto.