Anticristo
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As pessoas assistem aos filmes pelas mais variadas finalidades. Confesso que quando fui ver Anticristo, tinha muito mais em mente a atuação de Charlotte Gainsbourg do que referências de Lars von Trier como diretor. Mas, preciso assumir o desapontamento.
O filme não era o que eu espera, a direção não era o que eu imaginava e muito menos as atuações passaram perto. Tudo que vi de projeção durante 100 minutos foi,
pura arte.
Uma superação. Um olhar. Um cuidado. Um detalhe.
A começar pelo prólogo. Magistralmente conduzido, o início do filme mescla cenas em preto e branco, ao som de uma ária de Handel rodado em alta captação, fazendo um mágico abuso na câmera lenta. E se não for um grande exagero da minha parte, um dos melhores inícios do cinema nos últimos tempos.
Como já decidi há alguns textos, não perder mais tempo em contar a história do filme, quero só falar sobre minha experiência com o trabalho de Lars. Fora prólogo e epílogo, o longa é dividido em outras três partes e conta uma história que você acha em qualquer resenha do filme por aí.
Além do abuso inicial da câmera lenta e outras aparições durante o filme, o diretor usa recursos maravilhosamente incômodos. Assim como as fortes cenas de violência e as grotescas cenas de sexo, capazes de provocar contorções em diversas pessoas na sala, O filme atinge seu ápice como produção, sensação, direção e principalmente interpretação, rendendo a Charlotte o prêmio de Melhor Atriz no último festival de Cannes.
Se o objetivo era ser incômodo, parabéns a Lars, saí da sala muito mais consciente de ter visto arte camuflada de filme do que um filme maquiado de provocações como o já falecido Brüno.
As pessoas assistem aos filmes pelas mais variadas finalidades. Confesso que quando fui ver Anticristo, tinha muito mais em mente a atuação de Charlotte Gainsbourg do que referências de Lars von Trier como diretor. Mas, preciso assumir o desapontamento.
O filme não era o que eu espera, a direção não era o que eu imaginava e muito menos as atuações passaram perto. Tudo que vi de projeção durante 100 minutos foi,
pura arte.
Uma superação. Um olhar. Um cuidado. Um detalhe.
A começar pelo prólogo. Magistralmente conduzido, o início do filme mescla cenas em preto e branco, ao som de uma ária de Handel rodado em alta captação, fazendo um mágico abuso na câmera lenta. E se não for um grande exagero da minha parte, um dos melhores inícios do cinema nos últimos tempos.
Como já decidi há alguns textos, não perder mais tempo em contar a história do filme, quero só falar sobre minha experiência com o trabalho de Lars. Fora prólogo e epílogo, o longa é dividido em outras três partes e conta uma história que você acha em qualquer resenha do filme por aí.
Além do abuso inicial da câmera lenta e outras aparições durante o filme, o diretor usa recursos maravilhosamente incômodos. Assim como as fortes cenas de violência e as grotescas cenas de sexo, capazes de provocar contorções em diversas pessoas na sala, O filme atinge seu ápice como produção, sensação, direção e principalmente interpretação, rendendo a Charlotte o prêmio de Melhor Atriz no último festival de Cannes.
Se o objetivo era ser incômodo, parabéns a Lars, saí da sala muito mais consciente de ter visto arte camuflada de filme do que um filme maquiado de provocações como o já falecido Brüno.
Comentários
Ps. Sua foto do perfil tá engraçada! HEHE
Nova foto no perfil, fontes maiores e algo que continua o mesmo: bons textos.
Faço das palavras do Felipe as minhas. Verei esse filme o quanto antes.
Abraço.
Vale ver mesmo. Quero saber o que achou depois.
Abraço.