Ana
Fora o telefonema (que convenhamos, não conta) o primeiro contato foi o dos olhos. Depois vieram outros dois: a fala e a audição; acho que não necessariamente nessa ordem. Foi uma troca de experiências; nada profundo, mas trocaram.
Os sons em volta pareciam não incomodar, as pessoas em volta pareciam não falar e o passado deles parecia não existir. Era uma vida nova, na verdade, duas vidas novas, e só uma residência desconhecida.
A cama dele não esperava alguém tão cedo. O contato de agora era por conta das bocas. Uma secreção minava dos corpos, era salgada apesar de ser resultado de um momento doce. As roupas não impediam mais os olhos de imaginar.
As mãos trêmulas deixavam os corpos em êxtase. Os corpos em êxtase deixavam as mentes tensas. As mentes tensas deixavam as mãos trêmulas. Era um ciclo que fechava, e fechava muito bem.
A situação aumentava o prazer, os corpos suados, nus e impacientes pela troca de fluidos, não resistiram à espera dita romântica, logo se atacaram. Foi sublime.
Ele demonstrou ter sido normal, mas era a melhor transa com uma desconhecida; ela demonstrou ser incrível, mas na verdade houve outras bem melhores; só que não confessaram, preferiram manter as aparências.
Quando a noite deixou de ser escura, despediram-se normalmente. Ela já estava acostumada com isso, pegou seu pagamento pelo prazer reciprocamente proporcionado, e mesmo ambos sofrendo com a saudade, nunca mais voltaram a se ver.
A única coisa que sabia dela, era um papel escrito “Ana Fogosa XXXX-XXXX”, mas preferia não reencontra-la. Pelo menos, não por esse nome.
Os sons em volta pareciam não incomodar, as pessoas em volta pareciam não falar e o passado deles parecia não existir. Era uma vida nova, na verdade, duas vidas novas, e só uma residência desconhecida.
A cama dele não esperava alguém tão cedo. O contato de agora era por conta das bocas. Uma secreção minava dos corpos, era salgada apesar de ser resultado de um momento doce. As roupas não impediam mais os olhos de imaginar.
As mãos trêmulas deixavam os corpos em êxtase. Os corpos em êxtase deixavam as mentes tensas. As mentes tensas deixavam as mãos trêmulas. Era um ciclo que fechava, e fechava muito bem.
A situação aumentava o prazer, os corpos suados, nus e impacientes pela troca de fluidos, não resistiram à espera dita romântica, logo se atacaram. Foi sublime.
Ele demonstrou ter sido normal, mas era a melhor transa com uma desconhecida; ela demonstrou ser incrível, mas na verdade houve outras bem melhores; só que não confessaram, preferiram manter as aparências.
Quando a noite deixou de ser escura, despediram-se normalmente. Ela já estava acostumada com isso, pegou seu pagamento pelo prazer reciprocamente proporcionado, e mesmo ambos sofrendo com a saudade, nunca mais voltaram a se ver.
A única coisa que sabia dela, era um papel escrito “Ana Fogosa XXXX-XXXX”, mas preferia não reencontra-la. Pelo menos, não por esse nome.
Comentários
Vc sabe como ninguém a receita para instigar nossa imaginação, hein!
Eu estava com saudades desses seus Contos, viu lindo...
Super beijo!
Nessas palavras, então, elas são verdadeiras deusas da arte de amar (uma maneira bonita de falar 'sexo', né não).
O amor tem várias facetas, várias, formas, intensidades e origens.
O importante não saber de onde vem, mas pra onde vai.
Microabraços.
P.S soprando velinhas com você hoje...
Beijos de felicidade!
Uau!!! Que a mente vagou longe desta vez...hehe
O sempre procurado e indefinido amor apresenta diversas faces diferentes, e todas
elas sempre "mexem" com nossa alma...
Adorei.
Beijos
Fã
Abs meu caro.
BeijOs
Desejos bem bons, viu??? Aqueles, assim, bem guardados...
E por que não, "Anas" também... não menos fogosas, mas nem tão expostas, um tanto mais doces e de preço incalculável...
Microbeijos...Macrofelicidade!
Adorei também
o comentário da Moni!
Beijo,
doce de lira
Adorei o Blog!!
Abraços
Renato
Rê's, Estefani, Deka, Camila, Rod, Moni novamente, principalmente pelos parabéns. Carinho e interação.
Renato, obrigado também pela visita.
Mais ainda, reticências veladas.
Fantástico!
Beijo
Ti valeu pela visitinha no blog
bjos
_
O primeiro comentário né Cá?
_
Encantado Lu.
_
Barbara, depois conta um pouco dessas histórias pra gente hehe.
Microbeijos.
Intenso, lindo e apaixonante.
O telefone e o nome pouco importam. O momento compensa.
AMEI!
Beijnhos, Tiago.