Incentivos. Inimigos ou aliados?
Até que ponto os incentivos são benéficos? Algo que pode ser discutido é como os incentivos, tanto sociais, econômicos e morais podem influenciar a maneira de pensar e agir de uma sociedade. No livro FREAKONOMICS de Steven Levitt e Stephen Dubner, isso fica claro, quando exemplificado e constatado em números.
Multas cobradas em creches; corrupção em lutas de sumo; não pagamento de doces vendidos, são alguns assuntos abordados no livro de forma prática e clara, onde são feitos paralelos com a vida explicando os problemas com os incentivos. Temas polêmicos como violência e racismo, também levam algumas explicações embasadas em estatísticas.
A questão levantada aqui, diz respeito a métodos de ensino. Em Nova York, Eric Nadelstern, CEO na Secretaria de Educação, vem comandando reformas radicais desde 2002, ano em que foi sancionada a Lei Federal No Child Left Behind (Nenhuma Criança Ficará Atrasada) por George W. Bush, que torna obrigatória a aplicação de “Provões”, porém, alguns Estados já faziam uso de tal método, antes da sanção.
O que vem sendo feito no entanto, em Nova York, é a aplicação de incentivos econômicos aos professores e diretores de escolas que por sua vez, mantenham bons os resultados ou melhorem suas posições no nível educacional, em relação às demais escolas do Estado. Não só incentivos econômicos vêm sendo aplicados, um exemplo são as ameaças de fecharem as escolas em caso de retrocesso na educação, bem como a demissão de professores e seus respectivos diretores.
Eric, disse em entrevista concedida a Veja recentemente, que isso fará com que profissionais cada vez mais competentes sintam-se mais motivados a darem aula, e que não só professores, mas também, profissionais de outras áreas venham em busca de tais incentivos para em troca, fornecerem um pouco de seu conhecimento.
Como tratado no livro, em 1996, Chicago já havia adotado o método dos “Provões”, e com a mesma iniciativa oferecida atualmente por Nova York, remunerar os professores que obtivessem melhor desempenho de suas turmas. O que não esperavam é que os professores predispostos a algum tipo de trapaça, seriam facilmente tentados a burlarem o sistema de avaliação, obtendo ótimos resultados de seus alunos para em troca conseguirem altas bonificações.
Provas numéricas e estatísticas foram levantadas em uma pesquisa, para que anos após o ocorrido o Governo tomasse alguma atitude em relação aos professores corruptos, porém, deixando uma fenda na formação educacional que dificilmente será recuperada. Tal atitude só foi possível em 2002 quando o novo Secretário de Educação de Chicago, Arne Duncan, solicitou aos pesquisadores, mais dados que comprovassem realmente a gravidade do problema.
O que Eric está fazendo atualmente em Nova York, não se desconfigura do já feito em Chicago na década de 90. Será que esses incentivos farão novamente os Estados Unidos, reféns de seus próprios frutos? Um detalhe que deve ser ressaltado, é que agora, além de focar só os professores, os incentivos também estão voltados para os estudantes com maior destaque. Será que só isso fará a diferença?
Bem, para vermos o resultado será necessária uma boa espera, pois mudanças feitas assim na educação, só são percebidas em longo prazo, e que provavelmente Eric não estará no cargo para receber algum tipo de reclamação no caso de não darem certo. Fica aqui pelo menos em curto prazo, uma boa dica de leitura.
Multas cobradas em creches; corrupção em lutas de sumo; não pagamento de doces vendidos, são alguns assuntos abordados no livro de forma prática e clara, onde são feitos paralelos com a vida explicando os problemas com os incentivos. Temas polêmicos como violência e racismo, também levam algumas explicações embasadas em estatísticas.
A questão levantada aqui, diz respeito a métodos de ensino. Em Nova York, Eric Nadelstern, CEO na Secretaria de Educação, vem comandando reformas radicais desde 2002, ano em que foi sancionada a Lei Federal No Child Left Behind (Nenhuma Criança Ficará Atrasada) por George W. Bush, que torna obrigatória a aplicação de “Provões”, porém, alguns Estados já faziam uso de tal método, antes da sanção.
O que vem sendo feito no entanto, em Nova York, é a aplicação de incentivos econômicos aos professores e diretores de escolas que por sua vez, mantenham bons os resultados ou melhorem suas posições no nível educacional, em relação às demais escolas do Estado. Não só incentivos econômicos vêm sendo aplicados, um exemplo são as ameaças de fecharem as escolas em caso de retrocesso na educação, bem como a demissão de professores e seus respectivos diretores.
Eric, disse em entrevista concedida a Veja recentemente, que isso fará com que profissionais cada vez mais competentes sintam-se mais motivados a darem aula, e que não só professores, mas também, profissionais de outras áreas venham em busca de tais incentivos para em troca, fornecerem um pouco de seu conhecimento.
Como tratado no livro, em 1996, Chicago já havia adotado o método dos “Provões”, e com a mesma iniciativa oferecida atualmente por Nova York, remunerar os professores que obtivessem melhor desempenho de suas turmas. O que não esperavam é que os professores predispostos a algum tipo de trapaça, seriam facilmente tentados a burlarem o sistema de avaliação, obtendo ótimos resultados de seus alunos para em troca conseguirem altas bonificações.
Provas numéricas e estatísticas foram levantadas em uma pesquisa, para que anos após o ocorrido o Governo tomasse alguma atitude em relação aos professores corruptos, porém, deixando uma fenda na formação educacional que dificilmente será recuperada. Tal atitude só foi possível em 2002 quando o novo Secretário de Educação de Chicago, Arne Duncan, solicitou aos pesquisadores, mais dados que comprovassem realmente a gravidade do problema.
O que Eric está fazendo atualmente em Nova York, não se desconfigura do já feito em Chicago na década de 90. Será que esses incentivos farão novamente os Estados Unidos, reféns de seus próprios frutos? Um detalhe que deve ser ressaltado, é que agora, além de focar só os professores, os incentivos também estão voltados para os estudantes com maior destaque. Será que só isso fará a diferença?
Bem, para vermos o resultado será necessária uma boa espera, pois mudanças feitas assim na educação, só são percebidas em longo prazo, e que provavelmente Eric não estará no cargo para receber algum tipo de reclamação no caso de não darem certo. Fica aqui pelo menos em curto prazo, uma boa dica de leitura.
Comentários
Gostei do seu comentario, só fiquei curiosa como vc conseguiu o endereço, haha.
Algumas dicas vocÊ terá sim é só visitar. Vou precisar da sua ajuda pra arruma o blog é tão confuso ainda.
A Lu me falo do emprego, no esatdão tavam pegando alguns estagiarios pra publicidade e propaganda, para trabalhar no novo produto o site de relacionamento Limao, que você já deve ter visto o comercial, por enquanto 16 usuarios.
1ª dica: alguns criadores mantém as luzes durante 4 horas acesas, alimentam, e apagam a luz. Esse processo repete-se duas vezes ao dia, criando um novo ciclo de vida no aquário e forçando a biologia dos peixes.
2ª dica: hormônios, os peixes crescem que é uma beleza.
3ª dica: trocar a água do aquário toda semana. Os peixes naturalmente medem o espaço do aquário, para saberem até quanto podem crescer. E para isso liberam hormônios na água, o que inibe o crescimento dele e dos demais peixes, para não superlotar os aquários. Trocando a água, esse sistema é burlado!
Corrupção até no mundo da psicultura!