Defensores da leitura

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Não que ler seja uma coisa legal, mas é algo recomendado e de muita serventia. Você já viu alguém (em boas condições mentais) dizer que a leitura não ajuda em nada? Tirando Pierre Bayard (professor de literatura francesa na Universidade de Paris) e escritor do livro “Como falar de livros que não lemos?”. Bayard defende a idéia de não haver livro que necessariamente necessite ser lido, para ele, você pode simplesmente na melhor das hipóteses folheá-lo. O escritor passa isso tão claramente que até o seu livro ele diz que não precisava ser lido.

Enquanto de um lado uns propõem isso, do outro, temos ótimos incentivadores. Falo em especial de dois ídolos e redatores, Eugênio Mohallem e Roberto Duailibi. Defensor de bons textos, ótimas leituras e exímio colecionador de frases, Duailibi é uma de minhas referências como redator. Em uma palestra ao comentar sobre as pessoas que não gostam de ler, o que caí exatamente de onde partimos, ele disse: “As pessoas compram um livro na maioria das vezes achando que irão adquirir o conhecimento imediatamente, o problema é que depois descobrem que para isso vão ter que ler”, foi dessa maneira irônica e divertida que o “D” da DPZ exemplificou como algumas pessoas compram livros e em pouco tempo os deixam órfãos, uma realidade que ainda vivemos, infelizmente.

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