Descobrir a roda
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Cópias e mais cópias, referências e mais referências, inspirações e mais inspirações. Vivemos em um mundo (óbvio) totalmente (e literalmente) conectado. Web 2.0, círculos de amizade on-line, comunidades que têm os mesmos gostos, redes interligadas ao redor do mundo e formas cada vez mais inusitadas e rápidas de se comunicar. Dentre todas as maneiras de globalização e multiculturalização, como despertar o interesse dos consumidores, clientes, target, público, receptores, ou sei lá como cada um gosta de chamar? O leque de possibilidades é incrivelmente vasto e variado.
Só há um problema nessa história toda, a velha e mumificada máxima de que “nada se cria, tudo se copia”. Ao mesmo tempo em que a criatividade é tão exigida, a inovação é obrigatória e a ousadia um diferencial, muitas empresas e suas formas de comunicação, usam ferramentas já utilizadas e estratégias já cansadas aos nossos olhos, consumidores; o que deixa para segundo plano a tão esperada vantagem competitiva. Concorrentes que fazem uso errado do Benchmarking, ao invés de ser um braço das estratégias visando o planejamento das ações, a coleta das informações, suas análises e a melhor forma como isso poderia ser adaptado para a empresa; não, eles fazem totalmente o contrário, além de ver e copiar nitidamente as abordagens não há também nenhuma “adaptação”, o que compromete todo o desenrolar do planejamento.
Em uma entrevista ao Jornalirismo, Átila Francucci, atual sócio da Famiglia e criativo da Fischer a frente da tão aclamada campanha “Experimenta” para o lançamento da Nova Schin, falou sobre sua vida atual, sobre a perda da conta que reduziu sua equipe em 40% e também sobre forma e conteúdo. Quando fala sobre "diferenciar a forma mesmo que o conteúdo seja o mesmo", quer dizer sobre a ousadia na propaganda, quer dizer sobre o diferente, o inusitado e por que não o Nonsense? O que deixa claro em seu exemplo sobre o baixo uso de mulheres nas campanhas da Nova Schin (na época), sobre como atraia a atenção para seus comerciais com outras abordagens e como aumentou um share de 9 para 14% em apenas 3 meses.
Sabemos que criar toda vez uma nova idéia, é algo de extrema complicação, há fatores externos e muitas vezes internos que agravam o desfeche, um deles que pode ser citado é o inconsciente coletivo, muitas pessoas tendo as mesmas idéias ao mesmo tempo devido aos traços comuns a todos os seres humanos (vamos deixar isso para uma análise mais detalhada em outro post). Sair da mesmice é a chave da questão, não repetir a mesma receita é o tão buscado Eldorado das empresas.
Então, se em dado momento não houver a capacidade ou a condição de se descobrir a roda, pelo menos arrume um jeito diferente e criativo de fazê-la girar.
Só há um problema nessa história toda, a velha e mumificada máxima de que “nada se cria, tudo se copia”. Ao mesmo tempo em que a criatividade é tão exigida, a inovação é obrigatória e a ousadia um diferencial, muitas empresas e suas formas de comunicação, usam ferramentas já utilizadas e estratégias já cansadas aos nossos olhos, consumidores; o que deixa para segundo plano a tão esperada vantagem competitiva. Concorrentes que fazem uso errado do Benchmarking, ao invés de ser um braço das estratégias visando o planejamento das ações, a coleta das informações, suas análises e a melhor forma como isso poderia ser adaptado para a empresa; não, eles fazem totalmente o contrário, além de ver e copiar nitidamente as abordagens não há também nenhuma “adaptação”, o que compromete todo o desenrolar do planejamento.
Em uma entrevista ao Jornalirismo, Átila Francucci, atual sócio da Famiglia e criativo da Fischer a frente da tão aclamada campanha “Experimenta” para o lançamento da Nova Schin, falou sobre sua vida atual, sobre a perda da conta que reduziu sua equipe em 40% e também sobre forma e conteúdo. Quando fala sobre "diferenciar a forma mesmo que o conteúdo seja o mesmo", quer dizer sobre a ousadia na propaganda, quer dizer sobre o diferente, o inusitado e por que não o Nonsense? O que deixa claro em seu exemplo sobre o baixo uso de mulheres nas campanhas da Nova Schin (na época), sobre como atraia a atenção para seus comerciais com outras abordagens e como aumentou um share de 9 para 14% em apenas 3 meses.
Sabemos que criar toda vez uma nova idéia, é algo de extrema complicação, há fatores externos e muitas vezes internos que agravam o desfeche, um deles que pode ser citado é o inconsciente coletivo, muitas pessoas tendo as mesmas idéias ao mesmo tempo devido aos traços comuns a todos os seres humanos (vamos deixar isso para uma análise mais detalhada em outro post). Sair da mesmice é a chave da questão, não repetir a mesma receita é o tão buscado Eldorado das empresas.
Então, se em dado momento não houver a capacidade ou a condição de se descobrir a roda, pelo menos arrume um jeito diferente e criativo de fazê-la girar.
Comentários
Reinventar a roda, acho, são aqueles momentos de revolução no modo de fazer e, sinceramente não acho que seja cabível exigir isso todo o tempo.
A revolução é um processo que se cria coletivamente, é quase um resultado natural de uma série de mudanças.
(sem querer entrar pro debate político, mas... acho que é esse um erro fundamental daqueles, que ainda hoje, se dizem revolucionários: querem forçar um acontecimento, não percebem que a revolução é resultado de um desejo e trabalho coletivo)
Muito longo e disperso... desculpem ;)
Desculpe a demora.
Longo nada, imagina assim, suficiente para expressar seus pensamentos.
Abraços.