Queime depois de Ler
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Poderia falar sobre o fracasso de “Hancock”, que é a exaltação de mais uma produção americana, cheia clichês e estereótipos cinematográficos. Poderia falar do oposto em qualidade, como “O sonho de Cassandra” ou “Match Point”, ambos, trabalhos recentes do mestre Woody Allen. Poderia falar do básico, porém, bom, "Antes que o Diabo saiba que você está morto" ou escrever sobre “Cem anos de solidão” (mas vou deixar pra quando terminar o livro), só que, prefiro relatar outra coisa.
“Queime depois de Ler”, o mais novo trabalho dos irmãos Coen, traz um elenco interessante, não pelos atores, mas por seus papéis. John Malkovich, mesmo com uma bela representação, não consegue abafar Brad Pitt e George Clooney. A dupla “queridinha”, apesar de não estar como protagonistas exclusivos do longa, conseguem roubar as cenas.
Pitt como Chad, um professor de academia excêntrico e agitado, mas que chama a atenção pela representação cômica que proporciona, e Clooney como Harry, um agente com mania de perseguição, ambos dão ao filme uma ótima qualidade cênica.
Sem historinhas comuns e com um roteiro engraçado, “Queime depois de Ler” vale a pena por sua desconexão de fatos. Acontecimentos e mais acontecimentos vão criando uma lógica ilógica, envolvente nos aproximadamente 90 minutos de filme. Eu sei que não é costume recomendar produções comerciais, mas é que algumas se salvam. Próxima chance aos filmes comerciais, “Rede de mentiras”, espero que não precise queimar depois de assistir.
Poderia falar sobre o fracasso de “Hancock”, que é a exaltação de mais uma produção americana, cheia clichês e estereótipos cinematográficos. Poderia falar do oposto em qualidade, como “O sonho de Cassandra” ou “Match Point”, ambos, trabalhos recentes do mestre Woody Allen. Poderia falar do básico, porém, bom, "Antes que o Diabo saiba que você está morto" ou escrever sobre “Cem anos de solidão” (mas vou deixar pra quando terminar o livro), só que, prefiro relatar outra coisa.
“Queime depois de Ler”, o mais novo trabalho dos irmãos Coen, traz um elenco interessante, não pelos atores, mas por seus papéis. John Malkovich, mesmo com uma bela representação, não consegue abafar Brad Pitt e George Clooney. A dupla “queridinha”, apesar de não estar como protagonistas exclusivos do longa, conseguem roubar as cenas.
Pitt como Chad, um professor de academia excêntrico e agitado, mas que chama a atenção pela representação cômica que proporciona, e Clooney como Harry, um agente com mania de perseguição, ambos dão ao filme uma ótima qualidade cênica.
Sem historinhas comuns e com um roteiro engraçado, “Queime depois de Ler” vale a pena por sua desconexão de fatos. Acontecimentos e mais acontecimentos vão criando uma lógica ilógica, envolvente nos aproximadamente 90 minutos de filme. Eu sei que não é costume recomendar produções comerciais, mas é que algumas se salvam. Próxima chance aos filmes comerciais, “Rede de mentiras”, espero que não precise queimar depois de assistir.
Comentários
Eu o assisti semana passada e foram 90 minutos que nunca mais terei de volta. Achei mais do que ruim.
Achei uma tentativa frustrada de criar historinhas paralelas, que no final se encontram, mas sem moral alguma.
Realmente, o Brad Pitt, George Clooney e John Malkovich se sobressaem. Bem legais mesmo, principalmente o último, mas para mim foi um filme simplesmente cheio de grandes atores, mas com uma reles historinha. Assim como o 13 Homens e um Segredo.
De qualquer forma, é interessante ver as diferentes interpretações sobre o filme.
Grande abraço.
Bom ponto de vista Kenzo, você acha então que foi uma tentativa frustrada de imitar "Magnólia", "Crash" ou "Babel"?
Mas quanto a "Hancock" compartilhamos a mesma opinião hehe?
Quanto ao Hancock, eu odeio super heróis que voam. Ponto final.
Eis um dos principais motivos deu não gostar de Matrix Revolutions.
(Sim, isso inclui qualquer super herói)
Ah, mas o humor de Hancock é legalzinho.