Tirando um rato da cartola
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Sou daqueles que ainda acha que as animações servem mais de referência pelo trabalho gráfico do que pelo entretenimento. Mais nada, e ponto. Tanto é que eu já havia começado este post, e ia falar sobre “O grande truque”, filme dirigido por Christopher Nolan (o mesmo da nova produção de Batman), e que coincidentemente (?) trabalha com os atores Christian Bale e Michael Caine (também do mesmo filme).
O filme é uma obra muito bem executada (se me permite o trocadilho com a mágica) do ponto de vista do espetáculo. A promessa, a virada, o truque final e todos os elementos que envolvem o momento. Uma mágica, e aqui falo como um amante da arte, mesmo sendo um péssimo executor, necessita mais do que a qualidade de quem a faz, uma mágica (ou efeito para os amantes), necessita do encanto de quem assiste, e sua vontade (inconsciente) de ser enganado.
O filme é recheado de viradas, com diálogos até que interessantes e uma fotografia muito boa, mas a melhor parte fica atrás dos palcos (ou embaixo deles, como preferir); como tudo ocorre, como a necessidade de manutenção da arte e a propagação fazem dela um mercado vingativo e mal. O filme vale pelo seu roteiro e pelo enredo, principalmente pra quem gosta da magia da mágica (repetição proposital).
Contudo, como disse no começo, essa parte estava pronta pra sair, mas fui inventar de assistir uma tal animação, recomendada. “Ratatouille”. Um desenho-filme (ou filme-desenho, sei lá), muito bem feito através da parceria Disney/Pixar. Conta a história de um rato francês (Remy), apaixonado pela culinária. Com um desenrolar bem produzido, o desenho-filme conquista pela simplicidade e pelo carinho com que os produtores levaram a trama.
Sou daqueles que ainda acha que as animações servem mais de referência pelo trabalho gráfico do que pelo entretenimento. Mais nada, e ponto. Tanto é que eu já havia começado este post, e ia falar sobre “O grande truque”, filme dirigido por Christopher Nolan (o mesmo da nova produção de Batman), e que coincidentemente (?) trabalha com os atores Christian Bale e Michael Caine (também do mesmo filme).
O filme é uma obra muito bem executada (se me permite o trocadilho com a mágica) do ponto de vista do espetáculo. A promessa, a virada, o truque final e todos os elementos que envolvem o momento. Uma mágica, e aqui falo como um amante da arte, mesmo sendo um péssimo executor, necessita mais do que a qualidade de quem a faz, uma mágica (ou efeito para os amantes), necessita do encanto de quem assiste, e sua vontade (inconsciente) de ser enganado.
O filme é recheado de viradas, com diálogos até que interessantes e uma fotografia muito boa, mas a melhor parte fica atrás dos palcos (ou embaixo deles, como preferir); como tudo ocorre, como a necessidade de manutenção da arte e a propagação fazem dela um mercado vingativo e mal. O filme vale pelo seu roteiro e pelo enredo, principalmente pra quem gosta da magia da mágica (repetição proposital).
Contudo, como disse no começo, essa parte estava pronta pra sair, mas fui inventar de assistir uma tal animação, recomendada. “Ratatouille”. Um desenho-filme (ou filme-desenho, sei lá), muito bem feito através da parceria Disney/Pixar. Conta a história de um rato francês (Remy), apaixonado pela culinária. Com um desenrolar bem produzido, o desenho-filme conquista pela simplicidade e pelo carinho com que os produtores levaram a trama.
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Mas pra mim, o que rouba a cena não é nenhuma das belas seqüências, nem toda a verba usada nem o mega-trabalho investido, e sim, sua mensagem principal. Anton Ego, personagem que representa um crítico famoso de restaurantes, aos meus olhos é essa mensagem. Ego, dá o toque e o charme especial que a história precisa. Em uma de suas falas deixa claro o papel do desenho, que como eu já sabia, não é entreter, mas infelizmente (ou felizmente) também não é só uma animação. Esta é apenas uma frase que compoe uma crítica final que é um show a parte:
“nem todo mundo pode ser artista, mas um artista pode vir de qualquer lugar”
E dessa forma diremos sempre - viva a manutenção do encanto em nossos corações, seja ela magicamente gostosa ou gostosamente mágica.
Mas pra mim, o que rouba a cena não é nenhuma das belas seqüências, nem toda a verba usada nem o mega-trabalho investido, e sim, sua mensagem principal. Anton Ego, personagem que representa um crítico famoso de restaurantes, aos meus olhos é essa mensagem. Ego, dá o toque e o charme especial que a história precisa. Em uma de suas falas deixa claro o papel do desenho, que como eu já sabia, não é entreter, mas infelizmente (ou felizmente) também não é só uma animação. Esta é apenas uma frase que compoe uma crítica final que é um show a parte:
“nem todo mundo pode ser artista, mas um artista pode vir de qualquer lugar”
E dessa forma diremos sempre - viva a manutenção do encanto em nossos corações, seja ela magicamente gostosa ou gostosamente mágica.
Comentários
boa cartada, sem truques como sempre. apesar que, até hoje me pergunto se foi defeito especial aquele três de espadas mudar de cor.
;)
Mônica:
Realmente as crianças de hoje com sua inteligência mais acelerada e a malícia mais aguçada, têm muito a ganhar, mesmo que às vezes com as mensagens implícitas.
ISA:
Acho que você precisa de desenhos reais, não de desenhos animados, veja sua vida com um pouco mais de bobeiras, isso ajuda. Olha eu, um idiota em pessoa rs.
Ah, e quanto ao efeito é real, não foi ilusão "diota" não.
foi isso que quis dizer?
Tudo bem, eu te deixo boba, não tem problema ;)
Ah... Só para terminar, Tiago você não é um "executor-magical" tão ruim RSRSRSRSRS, zuera, você manda bem com mágicas sim, mas modéstia sempre é bom para crescer na humildade né? USAHUSAHSUAHSAUASHUASHUSA.
Flw.
Quem sabe assim não viro um mágico-publicitário, ou publicitário-mágica, vai saber hehe.