Dia e noite
Vidas totalmente diferentes e opostas, comandadas pela rotação da Terra. Enquanto os da luz do sol são sérios, quietos e apressados, sob a luz da lua, os outros são agitados, diferentes e ao mesmo tempo, normais. Duas raças distintas que raramente se cruzam; uma domina o dia e a outra domina a noite. Dois tipos de vidas que buscam de formas diferentes, a mesma coisa; liberdade.
Enquanto uns aparentemente são metódicos, outros são visivelmente alternativos. O mais interessante é a terra que consegue abrigar dois tipos de criaturas tão avessas, não fazem as mesmas coisas, mal se encontram, mal se olham, quase não se falam e mesmo assim, vivem no mesmo lugar, de forma paralela.
A cada manhã que nasce, os primeiros aparecem de antigos buracos no chão, os demais surgem não se sabe de onde. O dia transcorre e a movimentação é constante, todos com passos cronometrados e objetivos muito comuns. Quando o dia vai chegando ao fim, as criaturas trocam de lugares, e esses, dão lugar àqueles. Os primeiros somem da mesma forma que apareceram, e os outros, gradativamente vão se apoderando do lugar que há pouco, era de um ser diferente.
A noite começa e seus guardiões, ao mesmo tempo também exploradores, conquistam espaço e marcam território. Sempre acontece a mesma coisa, dificilmente é possível ver um dos dois lados migrarem ou invadirem o oposto, são delimitações e barreiras criadas por raças diferentes, espécies diferentes e tribos diferentes.
A partir do momento que mais uma noite vai chegando ao fim, aqueles começam a dar lugar a esses novamente. Da mesma forma que outrora uns sumiram, aqueles agora também desaparecem, passam a desabitar essa terra aonde não canta o sabiá, que não tem mais palmeiras, que quase não tem mais sentimentos, mas, que com certeza têm muita vida, vida essa que passa apressada pelos corredores da cidade e se faz presente nessa avenida, muito prazer, ela é a Paulista.
Enquanto uns aparentemente são metódicos, outros são visivelmente alternativos. O mais interessante é a terra que consegue abrigar dois tipos de criaturas tão avessas, não fazem as mesmas coisas, mal se encontram, mal se olham, quase não se falam e mesmo assim, vivem no mesmo lugar, de forma paralela.
A cada manhã que nasce, os primeiros aparecem de antigos buracos no chão, os demais surgem não se sabe de onde. O dia transcorre e a movimentação é constante, todos com passos cronometrados e objetivos muito comuns. Quando o dia vai chegando ao fim, as criaturas trocam de lugares, e esses, dão lugar àqueles. Os primeiros somem da mesma forma que apareceram, e os outros, gradativamente vão se apoderando do lugar que há pouco, era de um ser diferente.
A noite começa e seus guardiões, ao mesmo tempo também exploradores, conquistam espaço e marcam território. Sempre acontece a mesma coisa, dificilmente é possível ver um dos dois lados migrarem ou invadirem o oposto, são delimitações e barreiras criadas por raças diferentes, espécies diferentes e tribos diferentes.
A partir do momento que mais uma noite vai chegando ao fim, aqueles começam a dar lugar a esses novamente. Da mesma forma que outrora uns sumiram, aqueles agora também desaparecem, passam a desabitar essa terra aonde não canta o sabiá, que não tem mais palmeiras, que quase não tem mais sentimentos, mas, que com certeza têm muita vida, vida essa que passa apressada pelos corredores da cidade e se faz presente nessa avenida, muito prazer, ela é a Paulista.
Comentários
abraços!!
Volte sempre.
Abraços.
Cadú!
A melhor parte foi a sinceridade.
Abração Cadubí.
Vidas distintas.