Contrariando Maurice Merleau-Ponty
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Vanessa Beecroft, artista plástica italiana.
Não quero fazer comparações ou críticas maldosas, mesmo porque já dei algumas risadas com o tipo de humor produzido pela turma do Pânico na TV, mas é que ultimamente a forma apelativa e abusiva de fazer humor, vem passando dos limites. A imagem da mulher (objeto), sendo cada vez mais usada e abusada, começa a passar para a sociedade uma noção de falta de conteúdo. O programa que há algum tempo passou por dificuldades internas, devido a quantidade de ações que a dupla mais famosa da casa (Vesgo e Sílvio) trouxe, fez com que os produtores passassem a explorar mais, outros ambientes, fazendo viagens com a desculpa da cobertura de eventos internacionais, para tirar um pouco o foco dos alvos daqui.
Ainda tratando sobre apelação, o Pânico não se limita somente em denegrir o sexo frágil, ironiza também as classes menos favorecidas da sociedade, expõe ao ridículo, pessoas que por muitas vezes agem impulsionadas por um incentivo (financeiro), dada suas condições na grande parte dos casos, limitando-se assim, a uma liberdade que já não é mais sua. Maurice Merleau-Ponty, conhecido filósofo francês do século XIX, dizia que a questão da liberdade está na compreensão do corpo. Segundo ele, não temos um corpo, somos na verdade nosso corpo, sendo assim, nosso corpo não é objeto.
Em contrapartida, uma outra forma, mesmo que nada inovadora, traz algumas boas e inteligentes risadas aos rostos nacionais. O programa CQC, da rede Bandeirantes de televisão, comandado por Marcelo Tas, nos brinda com um humor muito bem sacado, trabalhando com questões sociais e ainda assim, sem deixar de lado as boas tiradas. Sem fazer uso até o momento de mulheres em seu elenco (não que eu tenha alguma coisa contra, pelo contrário, só estou dizendo que o humor não é apelativo como o do Pânico), conquistaram seu espaço e a fidelidade de alguns milhares de telespectadores.
Agora, depois de todas essas palhaçadas que andam acontecendo é como diz aquela velha história, Merleau-Ponty deve estar se contorcendo no caixão todos os domingos às 20h30.
Não quero fazer comparações ou críticas maldosas, mesmo porque já dei algumas risadas com o tipo de humor produzido pela turma do Pânico na TV, mas é que ultimamente a forma apelativa e abusiva de fazer humor, vem passando dos limites. A imagem da mulher (objeto), sendo cada vez mais usada e abusada, começa a passar para a sociedade uma noção de falta de conteúdo. O programa que há algum tempo passou por dificuldades internas, devido a quantidade de ações que a dupla mais famosa da casa (Vesgo e Sílvio) trouxe, fez com que os produtores passassem a explorar mais, outros ambientes, fazendo viagens com a desculpa da cobertura de eventos internacionais, para tirar um pouco o foco dos alvos daqui.
Ainda tratando sobre apelação, o Pânico não se limita somente em denegrir o sexo frágil, ironiza também as classes menos favorecidas da sociedade, expõe ao ridículo, pessoas que por muitas vezes agem impulsionadas por um incentivo (financeiro), dada suas condições na grande parte dos casos, limitando-se assim, a uma liberdade que já não é mais sua. Maurice Merleau-Ponty, conhecido filósofo francês do século XIX, dizia que a questão da liberdade está na compreensão do corpo. Segundo ele, não temos um corpo, somos na verdade nosso corpo, sendo assim, nosso corpo não é objeto.
Em contrapartida, uma outra forma, mesmo que nada inovadora, traz algumas boas e inteligentes risadas aos rostos nacionais. O programa CQC, da rede Bandeirantes de televisão, comandado por Marcelo Tas, nos brinda com um humor muito bem sacado, trabalhando com questões sociais e ainda assim, sem deixar de lado as boas tiradas. Sem fazer uso até o momento de mulheres em seu elenco (não que eu tenha alguma coisa contra, pelo contrário, só estou dizendo que o humor não é apelativo como o do Pânico), conquistaram seu espaço e a fidelidade de alguns milhares de telespectadores.
Agora, depois de todas essas palhaçadas que andam acontecendo é como diz aquela velha história, Merleau-Ponty deve estar se contorcendo no caixão todos os domingos às 20h30.
Comentários
E aliás qnd comecei a ler o post, pensei em falar sobre o CQC, mas veja só, vc comentou sobre isso tb.
Acho que não dá nem para comparar o CQC com o Pânico na TV.
O Pânico tem um humor pobre e apelativo.
Diferente do CQC que tem um fundo político e traz questões úteis ao aprendizado e ao abrir de olhos do brasileiro.
Fala de política com humor e com sarcasmo inteligente, quem sabe assim o povo desse país tome um pouco mais de conciência, neh?!?
O novo visual do blog está lindooo!!
Parabens mais uma vez!!!
bjusss
Patrícia Boccuzzi Ponchio
Obrigado mais uma vez pela visita Paty, como sempre, muito bem vinda.
Beijos.
obrigada...
puxando o saco nadaaa...vc sabe q eu só falo o que eu penso.
Parabens mais uma vez..
bjusss
O CQC apareceu justamente no momento da "decadência" (pra mim) do Pânico e supriu muito bem a necessidade de um humor inteligente e atual, ponto para o Tas, para o Rafinha Barros e toda a equipe de "repórteres".
Tiago, você não foi no #EBP2008? Pensei que te conheceria por lá... uma pena, espero que não faltem oportunidades.
É isso que dá escrever e nem se dar ao trabalho de ler antes de publicar...
Quanto ao erro, relaxa, você tem muito crédito.
Abraços.
Obrigado pela visita e mais ainda pelo comentário, sinta-se convidado para voltar mais vezes.
Abraços.
Tiago Grande hehe.